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Aglou: O Tesouro Oculto dos Surfistas na Costa Marroquina
Aglou repousa silenciosamente a 20 quilômetros de Agadir, vizinha da mundialmente famosa Taghazout. Este trecho do litoral marroquino guarda uma história peculiar - enquanto Taghazout recebe milhares de visitantes todos os anos, Aglou permanece como um santuário preservado, zelado por surfistas que valorizam sua autenticidade intocada.

O destino carrega uma herança significativa desde que Taghazout despontou no cenário internacional nas décadas de 60 e 70. Suas águas abrigam condições excepcionais para o surf, especialmente nos meses de inverno, atraindo discretamente admiradores ao redor do mundo. Porém, Aglou transcende sua vocação para as ondas - suas falésias dramáticas e a rica cultura berbere tecem uma narrativa única na costa atlântica do Marrocos.
Este relato desvenda os elementos que tornam Aglou um território singular - das ondas perfeitas que quebram em seus recifes às tradições milenares preservadas por seu povo. Uma jornada pelos segredos guardados neste recanto do litoral marroquino.
Praia, sol e boas vibrações! Aglou, estou chegando com tudo!

Descobrindo Aglou: O Refúgio Intocado do Atlântico Marroquino
Aglou Plage repousa majestosamente na costa atlântica do Marrocos, uma aldeia que cativa visitantes com sua beleza primitiva. Situada na província de Tiznit, região de Souss-Massa-Drâa, esta faixa costeira preservada atrai almas aventureiras em busca de momentos genuínos, distantes das rotas turísticas convencionais.
O Caminho até Aglou
O portal de entrada para Aglou começa no Aeroporto de Agadir Al Massira, localizado a 70 quilômetros desta costa selvagem. Três caminhos distintos revelam-se aos viajantes:
- Aventura sobre rodas: O aluguel de carro proporciona liberdade total para explorar. Uma hora de trajeto por estradas sinuosas conecta Agadir a Aglou.
- Conforto do táxi: Uma opção mais direta, embora custosa - valores entre 104,38 e 127,58 reais. Fundamental acordar o preço antes da partida.
- Jornada econômica: O ônibus oferece uma alternativa acessível. Primeiro trecho até Tiznit, seguido de uma conexão para Aglou, situada a 15 quilômetros.
Tiznit serve como base estratégica, distando apenas 10 milhas (16 km) de Aglou - um percurso de 14 minutos.
Ritmos Sazonais de Aglou
O calendário de Aglou desenha experiências distintas ao longo do ano:
- Primavera florescente: Março a maio presenteia visitantes com temperaturas suaves entre 20°C e 30°C, sob céus predominantemente azuis. A paisagem ganha cores vibrantes, ideais para registros fotográficos.
- Outono sereno: Setembro a novembro traz clima ameno e tranquilidade. Noites frescas convidam para caminhadas contemplativas pela orla.
- Verão ardente: Junho a agosto reserva temperaturas elevadas, atraindo aqueles que apreciam o calor intenso e praias mais reservadas.
- Inverno acolhedor: Novembro a fevereiro marca o período preferido para explorar Tiznit e arredores. Janeiro e fevereiro registram médias de 15°C.
As correntes marinhas vigorosas tornam Aglou mais propícia ao surf que ao banho. Surfistas celebram os períodos de maior agitação marítima, enquanto contempladores preferem momentos mais serenos.
Novembro e fevereiro trazem chuvas mais frequentes, pintando a região com tons verdejantes e revigorando a paisagem local.

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Terra de todos os sons e cheiros, o Marrocos é uma experiência verdadeiramente sensorial. Além da conhecida Casablanca, o país é repleto de outras lindas cidades, como a cidade azul de Chefchaouen e lugares interessantíssimos. Reserve um tempo para saber mais sobre, faça as malas, embarque para o Marrocos e surpreenda-se com tudo o que esse lindo e exótico país tem a oferecer.
Fez - É uma das quatro cidades imperiais do Marrocos e é considerada o centro religioso e cultural do país. A sua universidade, famosa para o estudo do árabe e do Islã, é local de encontro de um grande número de estudantes marroquinos.
Meknés - Também uma das cidades imperiais, Meknés é um importante centro agrícola, produzindo, especialmente, azeite e frutas. Fica ao norte do Marrocos, no meio de um vale verde aos pés das montanhas do Atlas Médio.
Marrakech - É mais do que apenas mais uma das cidades imperiais do Marrocos, é uma pérola polida pela história. Sua tradição de hospitalidade tem, durante séculos, sabido receber os visitantes de forma agradável e única. Os Jardins Majorelle abrigam uma coleção de plantas dos quatro cantos da terra e florescem entre elegantes lagos ornamentais e uma villa Art Deco.
Rabat - Jardins, grandes avenidas e uma ampla gama de festivais, assim é Rabat, outra cidade imperial, sóbria e elegante estendendo-se serenamente ao longo do oceano. A Torre Hassan, em toda a sua força, é delineada apontando para o céu, dominando uma esplanada de pilares de mármore e os restos de uma mesquita concebida no século 12.
Arte, cultura e história se misturam e transbordam em todos os lugares do Marrocos, desde os pequenos vilarejos até à imensidão do deserto. Podem existir milhares de razões para conhecer Marrocos, mas nenhuma palavra poderá descrever o encanto desta terra. As paisagens são incrivelmente fantásticas e apaixonantes, se você quer experienciar uma viagem indubitavelmente inesquecível, Marrocos é o destino certo!

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Uma antiga nação com uma rica história - berberes, cartagineses, fenícios, romanos, vândalos e bizantinos precederam os árabes, fazendo de Marrocos uma encruzilhada geográfica, histórica e cultural.

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Terra de todos os sons e cheiros, Marrocos e uma experiência verdadeiramente sensorial. A medina de Fez, a cidade imperial de Meknés, as Souks (feiras) de Marrakech, a cidade azul de Chefchaouen, nas montanhas do Rif, o Alto Atlas, a garganta de Todra e o vale de Dra, a pitoresca cidade costeira de Asilah, Essaouira, as ruínas romanas de Volubilis, Merzouga e as dunas de Erg Chebbi, ou o Ksar de Ait Bnhaddou – motivos de sobra para que você vivencie Marrocos.
Marrocos é uma nação rica em história. Antes dos berberes, cartagineses, romanos, vândalos, bizantinos, o país foi habitado por homens que deixaram as suas marcas pintadas nas paredes das rochas do Atlas.
Origem do Nome
O próprio nome "Marrocos" surge, presumivelmente, durante a dinastia que governou o país entre 1554-1659. Este nome é o resultado da contracção do nome da cidade de Marraquexe, a principal das suas capitais.
A chegada dos Árabes
Os árabes chegaram a Marrocos em três vagas: os conquistadores dos séculos VII-VIII, os do século XII, da etnia Beni Hilal com origem na Arábia e finalmente os grupos dos séculos XII-XIV, liderados pela etnia Beni Maqil. Estes três grandes grupos dividiram-se naturalmente em muitas tribos.
História do Marrocos
O verdadeiro início da história de Marrocos regista-se com o Islamismo que, além de permitir a criação de um Estado, introduziu a língua árabe, a língua da religião e, automaticamente, o instrumento de comunicação e cultura. O Marrocos foi rapidamente convertido ao islamismo, no entanto, muito mais tarde foi arabizado.
O fundador da nação marroquina, Idriss I, conseguiu formar um estado independente dos dois pólos mais importantes do mundo muçulmano da altura, Bagdad e Córdoba. A unidade nacional entre os dois componentes humanos de Marrocos foi simbolicamente selada quando Idriss casou com Kenza, a filha do chefe berbere, que vivia na região Oualili (Volubilis).
Em 809, o seu filho Idriss II criou a primeira capital de Marrocos em Fez, onde foi construída a universidade mais antiga do mundo islâmico, a Qaraouyine.
No passado, as fronteiras de Marrocos ultrapassavam largamente as atuais, tanto a Leste como a Sul. Desfalcada das suas províncias Subsaarianas durante a partilha colonial, Marrocos recuperou a independência em 1956, tomando posse do Sahara, reafirmando assim a sua unidade nacional.
País de identidade plural, Marrocos prepara-se agora para caminhar rumo à modernidade, sem perder a sua alma: árabe, berbere, saraui, africana e ocidental.
Para se ter uma idéia o Marrocos tem suas origens em civilizações pré-históricas começando com o período Paleolitico Inferior (Acheulense) cuja civilização em Marrocos é conhecida pelo menos há mais de um milhão de anos. As grandes descobertas que foram feitas deste período situam-se na região de Casablanca Carrière Thomas, Oulad Hamida, Sidi Abderrahman . As ferramentas característica deste período são compostas por seixos, bifaces, cutelos e núcleos.
O Paleolítico Médio
O Paleolítico Médio é conhecido em Marrocos, em diversas regiões cuja ocupação se situa entre os 200 mil anos e 30.000 anos antes da era cristã. As ferramentas características deste período são os: raspadores e as setas moustierenses.
O Paleolítico Superior
Cerca de 21 mil anos antes da era cristã, desenvolveu-se na região que hoje é Marrocos, a cultura Iberomaurusiana, que é caracterizada principalmente por ferramentas em forma de lâminas e pás geométricas e diversificadas bem como muita indústria óssea. As práticas funerárias desta civilização são bastante avançadas e são na sua maior parte marcadas pela extracção de dentes e pelo uso de corantes nos enterramentos. Entre os locais importantes, que produziram evidências físicas dessa cultura, podemos citar a gruta deTaforalt, na região de Oujda.
O Neolítico
O Neolítico é conhecido em Marrocos por volta de 6000 a.C. Esta civilização é caracterizada pelo surgimento da agricultura, do sedentarismo, da domesticação, do fabrico de cerâmica e ainda pela utilização de machados de pedra. Vários sítios mostraram níveis pertencentes a esta cultura, tais como: Kaf Taht el Ghar, Ghar Kahal, Boussaria, as grutas de El Khill e a necrópole de Rouazi Skhirat.
A idade dos Metais
Este período é conhecido por volta de 3000 a.C. As características destas civilizações, que se iniciam com o Calcolítico, são principalmente as taças e a cerâmica da Idade do Bronze, incluindo um nível de cerâmica negra documentado em algumas grutas no norte de Marrocos bem como na camada mais baixa de alguns outros sítios arqueológicos.
Antigas Civilizações
Os fenícios
A tradição literária dos relatos de Plínio, o Velho, marca o início da presença fenícia na costa marroquina no final do século XII aC, sendo, Lixusa primeira fundação no Ocidente desta civilização. No entanto, os vestígios arqueológicos da ocupação fenícia não ultrapassam o primeiro terço do século oitavo. Além de Lixus, Mogador, é tida como a ocupação mais ocidental deste período fenício.
Recentes pesquisas enriqueceram o mapa de Marrocos nesta época pela descoberta de novos sítios, particularmente na costa do Mediterrâneo.
Período Púnico
No século V aC. o explorador cartaginês Hannon empreendeu uma viagem ao longo da costa de Marrocos, durante a qual fundou várias colónias. A influência cartaginesa é sentida através dos ritos funerários e pela difusão da língua púnica. A partir do século III aC, a cidade de Volubilis é governada por um conselho de sufetas (magistrados) a exemplo do que acontecia em Cartago.
Período Mauritaniano
A primeira menção de um rei mouro remonta à Segunda Guerra Púnica, em 206 aC. quando o rei Baga garantiu ao rei Massinissa uma escolta de 4000 cavaleiros. A história deste reino começa a desenvolver-se no final do segundo século aC com o avanço dos interesses de Roma nesta parte de África. Em 25 aC, Roma colocou o príncipe Juba II como chefe do reino. Após o assassinato do rei Ptolomeu, pelo imperador Calígula em 40 dC, o reino da Mauritânia foi anexado ao Império Romano.
A época romana
Após a criação da província da Mauritânia Tingitane, Roma empreendeu um amplo programa de desenvolvimento urbano (Tamuda, Tânger, Zilil, Banasa, Thamusida, Volubilis, Sala...) criando também inúmeros novos centros com presença militar. Naquela época, Marrocos registrou uma significativa abertura económica nas suas rotas comerciais com o Mediterrâneo. Em 285, a administração romana retirou-se da parte sul da província (Loukkos) mantendo apenas dois núcleos: Salé e Mogador. A partir do século V, a província inteira foi evacuada.
As dinastias Islâmicas
Os Idríssidas
Ao contrário das províncias e distritos do leste, a islamização de Marrocos não foi fácil e demorou quase meio século (de 647 a 710). Após a conversão da população local, nasceu um sentimento social que defendia, a separação política da tutela dos califas do Oriente. Estas tentativas traduziram-se em 788, no aparecimento da primeira dinastia islâmica de Marrocos, os Idríssidas. O homem que esteve por de trás desta conquista política foi o sherif Idris ibn Abdallah, um descendente do profeta. Escapou do massacre realizado pelos Abássidas após a batalha de Fakh, perto de Meca (786), e estabeleceu-se em Walili (Volubilis). Apoiado pelos Awraba, aos quais se juntaram outras tribos Amazigh, Abdallah começou a criar um verdadeiro reino. Aos poucos conquistou Tamesna (região de Salé) Fazaz (região de Azrou-Aïn Leuh), e Telemcen. O imam Idriss morreu em 791 assassinado por um emissário do califa abássida. O seu filho, Idriss II, nascido dois meses depois, foi formalmente reconhecido com a idade de 12 anos. Muito cedo mostrou afinidades políticas. Fundou a cidade de Fez e estendeu o seu poder sobre todo o território. Pela primeira vez as tribos Amazigh (berberes) foram unidas sob uma única autoridade muçulmana.
Os Almorávidas
O reinado dos Idríssidas não durará muito tempo após a morte do seu fundador. O imponente mas frágil reino será dividido entre o seu filho e os seus sucessores. A dinastia enfraquecida abre uma oportunidade para que as potências regionais da época, os Fatímidas de Ifriqiya e os Omíadas da Andaluzia exerçam a sua autoridade sobre o país. No século XI aparecem em cena os Sanhaja berberes nómadas do distante sul. Ricos e organizados, começaram uma série de expedições em nome da fé, e, chegam mesmo a estabelecer um Estado, cuja capital foi Marraquexe, em 1069. Após a luta entre os governantes muçulmanos das províncias da Andaluzia e da ameaça representada pelos reis cristãos, os Almorávidas, liderados por Yusuf ibn Tachafine, intervieram na Península Ibérica em 1086. Desta forma, uma nova era de relações estreitas entre a Peninsula Ibérica muçulmana abre-se no Magrebe.
Os Almóadas
A dinastia almóada teve a sua célula originária na aldeia de Tinmel na parte ocidental do Alto Atlas. É o reformador espiritual Mahdi ibn Toumert que a partir de 1125, começa a organizar um movimento de protesto iniciando uma guerra contra os Almorávidas. Partindo desde as montanhas do Alto Atlas, o grande conquistador Abd al-Ali Ibn Moumen irá começar a conquista de Marrocos a partir de 1130. A conquista durou quase 17 anos até à queda da dinastia dos Almorávidas. Fizeram a sua capital em Marrakech em 1147 . Com todos os muçulmanos almóadas, a Andaluzia, é unificado pela primeira vez dentro de um único império. Esta unidade promoveu o desenvolvimento de uma grande civilização que é agora considerada como a época dourada do grande Marrocos medieval.
Os Mérinides
Berberes originários dos territórios orientais de Marrocos sucederam aos Almóadas em 1269. O legado do seu antecessor foi muito pesado para gerir e manter, e acabaram por concentrar os seus esforços somente no território marroquino. A dinastia governou dois séculos. O fim de seu reinado foi marcado pela fragmentação do país em dois reinos: o de Fez e o de Marraquexe, por um lado, e a ocupação de lugares estratégicos, por portugueses como, Ceuta 1415, Ksar Seghir 1458, Arzila, Tânger 1471 e Melilla, em 1497.
Os Saadianos
A recuperação das terras perdidas e a necessidade de um governo central unificador foram os motivos imperiosos que levaram ao surgimento da dinastia saadiana. Originários do sul de Marrocos, esta dinastia é marcada pela confrontação com os exércitos portugueses de ocupação. Adquiriram assim uma legitimidade que os irá confirmar como uma dinastia em ascenção. Cerca de 1525 conquistam Marraquexe inaugurando uma série de sucessos militares que serão confirmados com a tomada de Fez em 1554. A sua impressionante vitória sobre os portugueses na batalha de Wadi el Makhazine (Batalha dos Três Reis ou Alcacer Quibir) em 1578, ressoou por toda a Europa levando Marrocos a retirar um grande benefício económico. A morte do monarca Ahmed el Mansour em 1603 prenunciou a queda da dinastia devido às lutas fratricidas pelo poder dentro da família
Os Alauítas
O vácuo político deixado pelos saadianos durou quase 60 anos. Durante este período o país foi dividido em pequenas entidades políticas regionais relacionadas entre si como o principado do Tazerwalt Sub. Em 1664 o príncipe Moulay Rachid, lançou uma campanha bem sucedida para a reunificação do país e fundou a dinastia alauíta. O seu reinado durou 50 anos e foi caracterizado pela construção de uma ordem política e social. Depois dele, a dinastia continuou até o protectorado francês instaurado em 1912. Através da luta do rei Mohammed V e do povo marroquino o país conquistou sua independência em 1956. Assim começou uma nova era sob o signo da unificação e de reconstrução do país. A dinastia alauíta ainda reina em Marrocos sob a égide do atual monarca o Rei Mohamed VI.

Hotéis e riads
Nas principais cidades do país existem numerosos estabelecimentos em todas as categorias oferecendo uma grande variedade de opções. Conforto e qualidade de acolhimento pode ser esperada em qualquer deles. Sem mencionar os riads, as casas tradicionais em torno de um pátio, que foram remodeladas como hotéis, onde você pode encontrar o melhor da arte marroquina. Nesta terra de tradições, hospitalidade continua a ser um valor fundamental.
Viagens Autênticas
Hospitalidade marroquina é confirmada pela recepção reservada para os viajantes em alojamento privado e b&b. Seja na cidade ou no campo, este tipo de acomodação lhe permitirá conhecer melhor a vida local. Os alojamentos privados e b&b são maravilhosamente autênticos. Passar um par de noites em um desses estabelecimentos é uma experiência inesquecível.
Acampamento em Marrocos
É sem dúvida uma experiência única, a partir dos melhores spots de surf e praias tranquilas, o contato com a população local é sempre quente. Cerca de 90 parques de campismo estão disponíveis em todo o país. A maioria está localizada em ambientes naturais: praias, clareiras e áreas arborizadas. Alguns oferecem alojamento em bangalô ou numa tenda tradicional. Eles tem, frequentemente, pequenos restaurantes e lojas em geral.

Encontre seu oásis interior! Aqui, cada momento é um refresco para a alma.

Asilah, você é pura magia! Cada esquina uma nova descoberta e um pôr do sol de tirar o fôlego

Akchour, onde a natureza se encontra com a magia! Cada canto é uma nova descoberta.

Legzira encanta com seus arcos de pedra vermelha esculpidos pelo mar, um destino imperdível para quem busca paisagens únicas e inesquecíveis.

Sidi Ifni encanta com suas praias tranquilas, arquitetura colonial espanhola e paisagens costeiras deslumbrantes no sul do Marrocos.

Vale das Amendoeiras, a beleza natural e a tranquilidade desse lugar são de tirar o fôlego. Pronto para se perder em suas paisagens deslumbrantes!

As cores vibrantes, aromas exóticos e o som das negociações criam uma experiência única. Mergulhe na rica história e na cultura fascinante deste lugar milenar!

Safi, o berço milenar da cerâmica marroquina, é conhecida por sua tradição artesanal, com ceramistas habilidosos que moldam peças únicas, preservando sua rica herança cultural.

Esse tempero não é só uma explosão de sabor, mas também uma joia da cultura local e um símbolo de tradição.

Embarque numa aventura gastronômica pelo Marrocos! Do irresistível tagine ao clássico couscous, cada prato conta uma história rica em sabores e tradições.

A cerâmica de Fez é uma verdadeira obra de arte que carrega séculos de história! Cada peça reflete técnicas milenares e a rica cultura marroquina.

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Combinando folhas de chá verde, hortelã fresca e uma pitada de açúcar, cada gole conta uma história. Descubra os mistérios e a magia por trás dessa experiência única!