Situado no norte da África, o Egito é um país rico em história e belezas naturais. Dentre as maravilhas da natureza existentes no mundo, o Egito possui 2 grandes desertos o ocidental e o oriental, e alguns desertos menores como é o caso do Sinai, nos desertos há também a presença de diversos oásis.
Há milhões de anos, o deserto do Egito é considerado um local repleto de mistérios, medo, suspense e aventura. Continue sua leitura e saiba mais sobre o maior deserto quente do mundo:
Mais de dois terços do território do Egito são cobertos pelo deserto ocidental. A área desértica começa na na margem oeste do Nilo e se estende até o oeste (Líbia) e ao sul (Sudão), formando assim parte do famoso deserto do Saara (o maior deserto do mundo) que se espalha pelo norte da África até o Oceano Atlântico. Além do Egito, o deserto do Saara abrange parte dos seguintes países e territórios: Chade, Argélia, Líbia, Mauritânia, Marrocos, Nigéria, Mali, Saara Ocidental, Sudão e Tunísia.
Uma curiosidade sobre o Saara, este deserto tem uma área de 9 065 000 km², sendo sua área equiparável com os Estados Unidos, imagine só o tamanho deste deserto, realmente é imenso! De acordo com a história e a geografia, o deserto do Saara foi formado após uma rotação na terra que ocasionou uma grande transformação climática, há mais de 10 mil anos.
Deserto do Egito sempre dá a sensação de falta de água e seca, mas devido às chuvas ocasionais os aquíferos subterrâneos enchem de água. A água é de suma importância para a sobrevivência do ser humano, e assim como o rio Nilo tem um papel fundamental na sobrevivência do país, a água também penetra no deserto, e quando ela rompe a superfície forma oásis ao redor das nascentes. Esses jardins isolados no deserto são lares de comunidades de pessoas que têm sua fonte de sustento voltada para agricultura substancial.
Um incrível deserto que brota do chão esculturas que parecem giz e às vezes cogumelos. O deserto branco é uma paisagem encantadora, uma obra de arte pintada pela natureza. Sem dúvida alguma é um dos locais mais belos do Egito.
Em oposição ao Deserto Branco, o Deserto Negro contrasta fortemente com montanhas de formato vulcânico, muitas vezes parece uma cena de um filme de Guerra nas Estrelas. O chão e as montanhas estão repletas de pequenas pedras vulcânicas negras, por isso ficou conhecido como Deserto Negro ou Black Desert. O local é totalmente desabitado mas vale a pena a visita e claro, é um cenário belíssimo para tirar fotos.
Uma estrada que começa no Cairo e termina em Luxor forma um loop pelos quatro oásis a leste do vale do Nilo. Mais a oeste e ainda mais isolado está o Oásis de Siwa, a paisagem é enigmática e encantadora, Siwa está localizada à 5h30 da cidade de Marsa Matrouh no norte do Egito. No oásis eles falam também um outro idioma chamado Tisiwee, que vem do povo nômade berbere que vive mais a oeste no deserto da Líbia e do sul da Argélia.
A água abundante nos oásis, alimentou grandes projetos agrícolas, tanto que os arqueólogos acreditam que o Oásis de Bahariya apoiou milhares de pessoas durante o período greco-romano, quando os oásis prosperaram progressivamente devido à proteção dos militares romanos.
Hoje, os oásis são bem menores, mas ainda sustentam uma cultura única e alguns dos sítios arqueológicos mais ativos do Egito, destacados pela descoberta de um enorme cemitério do Império Médio, conhecido como Vale das Múmias de Ouro, perto de Bahariyya, em 1999.
Dada a sua proximidade ao Cairo, atualmente Bahariya é o oásis mais popular entre os visitantes, que o utilizam como ponto de partida para expedições e acampamentos no deserto Branco.
A cidade medieval e otomana de Al Qasr fica localizada à beira de uma rica vegetação e ao pé de falésias de calcário rosa que marcam o lado norte do oásis. Partes do antigo vilarejo passaram por restauração a fim de mostrar como era a vida em Al Qasr antigamente. Al Qasr é uma ótima opção para quem busca diversão no deserto e tem curiosidade sobre história, o chão está repleto de fósseis (incluindo dentes de tubarão).
Capital da província de New Valley, Al Kharga é o oásis mais moderno do Egito e fica localizado entre as importantes rotas comerciais do deserto, incluindo o famoso Darb Al Arba'een. O oásis foi bastante influente no passado, inclusive as forças britânicas usavam torres de vigia em Al Kharga para proteger o território egípcio deste lado.
Além do Oásis de Siwa, mencionado anteriormente, o Oásis de Fayoum é outro importante oásis do Egito, ele é formado em torno de um lago mais próximo ao vale do Nilo. Todas essas áreas tem histórias longas e ricas que remontam aos tempos antigos. Em comunidades mais isoladas, o povo se desenvolveu de forma independente do resto do Egito, refletindo a influência da cultura beduína muito presente no deserto.
Além de Siwa e Fayoum, existem alguns oásis que são importantes do deserto do Egito: Bahariya, Farafra, Dakhla e Kharga. Estes oásis estão ligados pela estrada que atravessa o deserto da cidade de Luxor até o Cairo, no passado estes locais eram importantes centros comerciais e agrícolas.
Uns são mais visitados que outros, mas todos oferecem uma aventura ao viajante que procura fugir do burburinho da cidade grande, afastando-se dos passeios mais comuns.
O deserto oriental é conhecido também como o “deserto da Arábia” do Egito está situado na parte sudeste do delta do Nilo. O deserto oriental se estende para o nordeste do Sudão e do vale do rio Nilo para o leste até o Golfo de Suez e o Mar Vermelho.
Este deserto do Egito é famoso pelas montanhas de rochas vulcânicas formadas há mais de três bilhões de anos atrás. Devido ao clima árido, a parte norte é praticamente desprovida de vegetação, já a parte sul por ser uma região mais úmida, há presença de árvores e arbustos.
As esculturas e desenhos encontrados no Deserto Oriental datam do período Naqada I, que retratam o Vale do Nilo, a fauna e a presença humana e outros animais selvagens nativos do deserto.
Nas proximidades do Deserto Oriental, às margens do mar vermelho do Egito, há praias belíssimas de água cristalina e recifes de corais reluzentes. As praias são o ponto de encontro de diversos turistas do mundo e dos próprios egípcios. Algumas das mais belas praias que aqui se encontram são: Hurghada, Ain Sokhna, Marsa Alam e El Gouna.
Gabal Elba está localizado entre o Egito e o Sudão, mas o território está sob proteção e controle do Governo Egípcio. Conhecido como o "oásis da neblina", Gabal Elba tem um ecossistema totalmente diferente do restante do país. A umidade Gabal Elba contribui para a existência de uma biodiversidade única, somando cerca de 458 espécies de plantas, sendo considerada a única floresta natural no Egito.
Gabal Sha'ib El Banat São um conjunto de montanhas que juntas formam o ponto mais alto do Deserto Oriental, o grupo de montanhas são: Gabal Abu Dukhan com 1705 metros, Gabal Umm Anab com 1782 metros, Gabal Qattar com 1963 metros, Gabal Shayeb El-Banat 2187 metros. O local é praticamente inabitado, tendo somente a presença da tribo Ma'aza (Bani Attia). As montanhas podem ser vistas da cidade de Hurghada.
O deserto do Sinai é diverso e possui amplas planícies, grandes dunas, colinas e rochas de arenito, cordilheiras e planaltos esculpidos pela natureza. A paisagem do Sinai é repleta de vistas espetaculares de tirar o fôlego, montanhas, vales sinuosos, oásis e cânions escondidos. Além de ser um local natural belíssimo, o Sinai também possui sítios importantes para a arqueologia desde os tempos antigos como: era faraônica, bizantina e nabataea.
Assim como as praias do deserto oriental, as praias da península do Sinai são impecavelmente lindas e também muito visitadas pelos viajantes: Dahab, Sharm el Sheikh, Ras Sudr, Taba e Nuweiba.
O Deserto Azul não é realmente uma criação natural como o Deserto Negro ou o Deserto Branco. Este deserto na verdade é uma marca de paz na história entre o Egito e Israel, o Deserto Azul foi uma obra de arte do artista belga Jean Verame, que obteve a permissão do presidente egípcio da época, Mohamed Anwar Al Sadat, para pintar as rochas no deserto do Sinai de azul. um sinal de paz entre os dois países.
O artista Jean Verame usou cerca de 10 toneladas de tinta para colorir rochas ao longo de 4 km do deserto do Sinai, no Egito. Jean Verome fez uma obra de arte semelhante no Chade e no Marrocos
O deserto azul foi criado em 1980 após a assinatura do Tratado de Paz Egito-Israel de 1979.
Foi fundado por volta de 330 d.C, na época era apenas uma pequena capela construída onde acreditam ter sido o local do arbusto ardente (quando Deus falou com Moisés).Hoje em dia o Monastério é Patrimônio da Humanidade da UNESCO, e recebe milhares de visitantes todos os anos.
Uma das formas de conhecer os desertos do Egito é através do safári. Um safari pelo deserto leva você a uma variedade infinita de paisagens naturais, combinadas com pôr do sol exuberante e um céu noturno pintado de estrelas.
Caminhe ao longo de casas dos beduíno, ruínas antigas, oásis, compre artesanato local e mergulhe numa imersão cultural vendo a vida dos beduínos. Além disso, o deserto guarda bênçãos naturais presentes em tratamentos terapêuticos como banho de areia quente em Siwa, águas termais de Ain Sokhna, terapia de sal no Lago salgado de Siwa e assim por diante. Para os mais aventureiros, acampar no deserto e praticar sandboarding pode ser uma experiência surreal.
É difícil viajar para o deserto no Egito? Não! Mas toda viagem requer planejamento, por isso nada melhor do que viajar com a Memphis Tours e garantir grandes aventuras pelo misterioso deserto do Egito.